quinta-feira, 4 de junho de 2009
Novo site da Uni-Yôga Champagnat
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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domingo, 17 de agosto de 2008
As técnicas do Yôga são exercícios de auto-superação
Esta postagem foi motivada para complementar o que o Marco Carvalho escreveu em seu blog.
O sádhana (prática) de yôga por si só já é um trabalho completo de auto-superação que atinge e influencia todos os aspectos da consciência e personalidade humana individual.
Porém, gostaria de propor um exercício em particular, teoricamente simples, que provoca resultados que vão além do efeito direto que aparenta e influencia alguns outros aspectos da natureza humana.
Em seu livro Tratado de Yôga, no capítulo onde descreve as oito Regras Gerais de Execução, DeRose propõe uma regra muito interessante para o desenvolvimento dos ásanas. Na verdade, esta regra é um subitem da Regra de Permanência no Ásana. Ela é fantástica pois leva em consideração a Regra Geral de Segurança, que respeita os limites do corpo além de ser um treino de disciplina e constância. São estas últimas características que forjam uma personalidade de sucesso.
"Comece permanecendo apenas um segundo no primeiro dia, dois segundos no segundo dia, três segundos no terceiro dia, quatro no quarto e assim sucessivamente. Dessa forma, quando completar um ano você estará permanecendo cerca de 365 segundos."
Este procedimento só funciona e só é seguro se o praticante for disciplinado e sistemático, não falhando um dia se quer. Caso precise interromper um ou mais dias, deve regredir em sua permanência o número de segundos equivalente aproximadamente ao de dias durante os quais ficou parado.
No inicio vai parecer moleza. Mas com o passar do dias e o acúmulo do tempo, a prática se tornará desafiadora! Um verdadeiro exercício de auto-superação (tapas) não apenas físico, mas também psicológico, desenvolvendo uma força de vontade muito grande.
Sugestão: Escolha técnicas fáceis ou preparatórias para outras mais adiantadas. Quando chegar a um tempo de permanência grande, poderá passar a técnicas e variações mais adiantadas.
Ex:
- Primeiro o ardha pakshásana (199). Depois substitua-o pelo rája pakshásana (207). -> equilíbrio
- Primeiro o rája trikônásana (312). Depois substitua-o pelo rája nitambásana (282). -> latero-flexão
- Primeiro o ardha ou rája paschimôttánásana (716). Depois substitua-o pelo upavishta kônásana (786). -> ante-flexão
- Primeiro o rája chatuspádásana (1365). Depois substitua-o pelo rája kákásana (1542). -> muscular
- Primeiro o ardha matsyêndrásana(1062). Depois substitua-o pelo uttána baddha matsyêndrásana (1072). -> torção
- Primeiro o rája sarpásana (1257). Depois substitua-o pelo rája ou mahá shalabhásana (1270). -> retro-flexão
- Primeiro o rája grivásana (1942). Depois substitua-o pelo rája sírshásana (1958). -> invertida
Estes ásanas você encontra no livro supracitado e os números ao lado de cada nome são para facilitar sua localização.
Convido algum colega a escrever mais sobre isso e quem sabe disponibilizar algumas fotos. :)
Boa prática!
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Yôga para todos, Yôga para a vida!
Seja apenas como praticante ou como profissional, sua qualidade de vida está garantida.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Respirando um pouquinho melhor!
1 - A respiração deve ser sempre nasal e profunda.
- sempre inspire e expire pelas narinas. (salvo exceções relacionadas a alguma atividade específica que tenha a orientação correta de algum profissional). Minha sugestão é para que se numa atividade qualquer que você venha a fazer não existir orientação quanto a respiração, opte por respirar somente pelas narinas. Respire também pelo nariz o dia todo e durante toda a sua vida.
- respirar profundamente é levar o ar até a parte mais funda dos pulmões. Esta parte está mais ou menos na altura do abdôme. Este é o fundo dos pulmões, junto ao músculo do diafragma que separa os pulmões da região abdominal e é o responsável pela entrada e saída do ar.
Enquanto estiver respirando conscientemente durante a prática de Yôga, é importante que você preste atenção na existência do diafragma. Sinta que ele se estende para baixo durante a inspiração e relaxa para cima durante a expiração.
Outro ponto a observar é que quando o ar entra, o abdôme expande-se. Quando o ar sai, o abdôme recolhe-se.
Isto ocorre porque o diafragma quando estende-se para possibilitar a entrada do ar, acaba pro comprimir todos os órgão da região abdominal que acabam se deslocando para o lado mais flexível da circunferência da cintura que é justo o abdôme. Este fenômeno pode ser descrito como uma incrível massagem natural que os órgãos desta região recebem durante o dia inteiro caso esteja fazendo a respiração profunda. Desta forma, mantemos um estímulo contínuo ao bom funcionamento deste órgãos.
2 - Podemos optar por dois tipos de respiração: a abdominal (básica) ou a completa, que é a ideal.
- A abdominal é a respiração que compreende o preenchimento apenas da região baixa dos pulmões. Esta é a região mais importante pois contempla cerca de 50% de toda a capacidade pulmonar.
- A respiração completa é uma extensão da abdominal. Além de preencher a parte baixa, você preencherá logo em seguida as regiões intercostal (média) e peitoral (superior). Assim terá usufruído de toda a capacidade pulmonar. Para a correta execução, você deve preencher os pulmões de baixo para cima, isto é, inspirar e preencher primeiro a parte baixa, depois a média e por fim a alta. E, esvaziar de forma inversa (de cima para baixo), soltando o ar primeiro da parte alta, depois da média e finalmente da baixa.
Os praticantes mais adiantados devem inserir ritmos respiratórios que se constituem de durações pré-definidas para cada uma das 4 fases da respiração (inspiração, retenção com ar, expiração, retenção sem ar).
Por exemplo: ritmo 1-2-1-0
Significa inspirar por um tempo, segurar os pulmões cheios pelo dobro do tempo da inspiração e soltar o ar pelo mesmo tempo da inspiração. Neste caso não irá fazer a retenção vazia pois a indicação é zero. Os números indicam proporções entre cada uma das fases da respiração. O tempo você que escolherá dependendo da sua capacidade pulmorar. Um bom começo seria definir como tempo 1 igual a 3 segundos. No exemplo sugerido você teria o tempos de 3-6-3-0 segundos.
Lembre-se que a respiração é fluída. Sempre contínua.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Dia do Yôga - 18 de Fevereiro
Neste ano, Curitiba terá diversas atividades abertas a comunidade com o intuito de divulgar, informar e possibilitar que o público experimente gratuitamente a prática desta nobre filosofia.
No próximo domingo, dia 17, das 10 às 13h, no Parque Barigüi. A programação trará aulas de SwáSthya Yôga abertas ao público e apresentação de coreografias com professores de Yôga Antigo, tudo com trilha sonora garantida pela música eletrônica dos praticantes de Yôga e DJs Ilan Kriger e Cassianito. O evento acontece num palco montado próximo ao estacionamento do Barigüi com entrada pela Cândido Hartmann.
Já na quinta-feira, dia 21/2, na Biblioteca Pública do Paraná, às 18 horas, acontece palestra com o Vice-Presidente da Federação Paranaense de Yôga, Professor Nilzo Andrade, com o tema “O Yôga de 5 mil anos”. A entrada é franca. No local também fica exposta, até dia 28/2, uma coletânea de fotografias sobre o SwáSthya. São 16 imagens coloridas, que retratam intregrantes da Companhia SwáSthya de Artes Cênicas, fotografadas pelo fotógrafo Rodolpho Pajuaba.
Participe!
quinta-feira, 19 de abril de 2007
As raízes do SwáSthya (como o Yôga começou)
Nesta época, a sociedade instalada nesta região era matriarcal. A mulher detinha o status mais elevado na estrutura social. Desta forma a valorização da sensorialidade e da desrepressão formavam as bases da cultura. Temos aqui a primeira raiz do Yôga ligada ao aspecto comportamental: o sistema matriarcal ou Tantra.
Referente ao pensamento da época, a maturidade intelectual não havia formado ainda a noção de religião ou de teologia. Não existiam divindades nem o conceito do sobrenatural. Se havia algum culto ou adoração era para entes da natureza como o sol, árvores, rios, etc. Temos então a segunda raiz do Yôga, agora ligada ao aspecto teórico-especulativo: o sistema naturalista ou Sámkhya.
Tantra e Sámkhya são as raízes do Yôga. Todo o tipo existente de Yôga que esteja fundamentado nos conceitos e valores destas duas filosofias, também antiquíssimas, recebe o nome de Yôga Antigo.
Como no SwáSthya temos, pela primeira vez na história, o resgate deste tesouro milenar e é o único (até onde se tem notícia) com esta fundamentação, logo o SwáSthya é o Yôga Antigo. Podemos dizer que o SwáSthya é o próprio tronco do Yôga Antigo que originou todos os outros tipos. Pois este, o tronco, possui o gérmen das técnicas que compõe todos os demais.
Existem algumas variantes mais recentes do Tantra e também do Sámkhya. Por isso, faz-se necessário citar que o SwáSthya está baseado nas vertentes mais antigas destas raízes.
Dos tipos de Tantra, ele é de linhagem branca: Dakshinachara.
Dos tipos de Sámkhya, é da linhagem que ainda não possui a ideia de Deus: Niríshwara.
Enfim, chegamos ao nome erudito: