1 - A respiração deve ser sempre nasal e profunda.
- sempre inspire e expire pelas narinas. (salvo exceções relacionadas a alguma atividade específica que tenha a orientação correta de algum profissional). Minha sugestão é para que se numa atividade qualquer que você venha a fazer não existir orientação quanto a respiração, opte por respirar somente pelas narinas. Respire também pelo nariz o dia todo e durante toda a sua vida.
- respirar profundamente é levar o ar até a parte mais funda dos pulmões. Esta parte está mais ou menos na altura do abdôme. Este é o fundo dos pulmões, junto ao músculo do diafragma que separa os pulmões da região abdominal e é o responsável pela entrada e saída do ar.
Enquanto estiver respirando conscientemente durante a prática de Yôga, é importante que você preste atenção na existência do diafragma. Sinta que ele se estende para baixo durante a inspiração e relaxa para cima durante a expiração.
Outro ponto a observar é que quando o ar entra, o abdôme expande-se. Quando o ar sai, o abdôme recolhe-se.
Isto ocorre porque o diafragma quando estende-se para possibilitar a entrada do ar, acaba pro comprimir todos os órgão da região abdominal que acabam se deslocando para o lado mais flexível da circunferência da cintura que é justo o abdôme. Este fenômeno pode ser descrito como uma incrível massagem natural que os órgãos desta região recebem durante o dia inteiro caso esteja fazendo a respiração profunda. Desta forma, mantemos um estímulo contínuo ao bom funcionamento deste órgãos.
2 - Podemos optar por dois tipos de respiração: a abdominal (básica) ou a completa, que é a ideal.
- A abdominal é a respiração que compreende o preenchimento apenas da região baixa dos pulmões. Esta é a região mais importante pois contempla cerca de 50% de toda a capacidade pulmonar.
- A respiração completa é uma extensão da abdominal. Além de preencher a parte baixa, você preencherá logo em seguida as regiões intercostal (média) e peitoral (superior). Assim terá usufruído de toda a capacidade pulmonar. Para a correta execução, você deve preencher os pulmões de baixo para cima, isto é, inspirar e preencher primeiro a parte baixa, depois a média e por fim a alta. E, esvaziar de forma inversa (de cima para baixo), soltando o ar primeiro da parte alta, depois da média e finalmente da baixa.
Os praticantes mais adiantados devem inserir ritmos respiratórios que se constituem de durações pré-definidas para cada uma das 4 fases da respiração (inspiração, retenção com ar, expiração, retenção sem ar).
Por exemplo: ritmo 1-2-1-0
Significa inspirar por um tempo, segurar os pulmões cheios pelo dobro do tempo da inspiração e soltar o ar pelo mesmo tempo da inspiração. Neste caso não irá fazer a retenção vazia pois a indicação é zero. Os números indicam proporções entre cada uma das fases da respiração. O tempo você que escolherá dependendo da sua capacidade pulmorar. Um bom começo seria definir como tempo 1 igual a 3 segundos. No exemplo sugerido você teria o tempos de 3-6-3-0 segundos.
Lembre-se que a respiração é fluída. Sempre contínua.